Recomendada
para os 8º e 9º ano, mas pode-se adaptar
para anos iniciais e ensino médio. Cursinhos pré vestibular também no ensino superior
O que penso ou sinto sobre...
Inspirado em conteúdos transversais a ser trabalhado ao longo do ano, escolha
imagens extraídas de revistas ou jornais, animais em extinção, diferentes
profissionais em ação, crianças numa fila de vacinação, mesa com alimentos
saudáveis, indivíduos em situações precárias de vida, produtos tecnológicos
modernos, mulher grávida, entre outras. Entregue uma para cada aluno e peça que
escrevam o que sentem ou pensam sobre a imagem. Isso possibilitará conhecer o
nível do texto com relação à coesão, coerência, adequação gramatical e ortográfica
e vocabulário. Além disso, você vai conhecer gostos, sentimentos, histórias de
vida e percepção de mundo dos adolescentes.
Organize os alunos em duplas e selecione temas para ser discutidos. Por
exemplo: Brasil, reciclagem de lixo, internet, camisinha, desemprego, Sol,
música. Escreva a lista no quadro-negro e em pedaços de papel, que são
colocados num saquinho. Cada dupla sorteia um, vai até a lousa e diz se aplaude
ou não o tema sorteado. Peça que cada um justifique sua opinião. Um deve
complementar a fala do outro expressando tudo o que sabem sobre o assunto. Com
essa atividade, você poderá avaliar o conhecimento do grupo, seu nível de
expressão e argumentação e descobrir quais são seus interesses. Essas
informações serão valiosas para o seu planejamento.
Círculo Fechado
Objetivo: exclusão dos colegas
O Professor pede a dois ou três alunos que saiam da sala por alguns instantes.
Combinar com grupo que fica que eles devem formar um círculo apertado com os
braços entrelaçados e não deixar de forma nenhuma os outros (que estão fora da
sala) entrar neste círculo.
Enquanto o grupo se arruma o Professor combina com os que estão fora que eles
devem entrar na sala tentar se integrar ao grupo que está lá.
Depois de alguns minutos de tentativa, discutir com o grupo como se sentiram
não deixando ou não conseguindo entrar no grupo.
Muitas vezes formamos verdadeiras "panelas" e não deixamos outras
pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio.
Expectativas
Objetivo: quebra-gelo
Material: bolas de inflar (bexiga), caneta permanente (tipo para
retroprojetor).
Iniciar com as boas vindas ao grupo
Distribuir as bolas e pedir que encham e fechem com um nó. Cada um deve
escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor uma frase ou palavra que
expresse suas expectativas sobre o novo ano. A medida em que acabam de
escrever, levantam-se e brincam entre si com as bolas, sem deixar que estourem.
Ao sinal, cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo
com a cor da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito.
Pendurar os balões e deixar pendurado durante toda a semana.
Espírito de Equipe
Objetivo: confiança que temos que ter no amigo, espírito de equipe e
valorização de pessoas.
Pedir para o grupo de posicionar um de costas para o outro, ombro a ombro. Em
seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no
chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir.
Fechar falando da confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito de
equipe e valorização das pessoas.
Chega mais
Objetivo: O objetivo dessa dinâmica é a aproximação com as pessoas, conquistar
confiança e principalmente o respeito.
Os alunos deverão andar soltos pela sala ou pátio ouvindo uma música. O
Professor dará os comandos no momento em que pausar a música. Poderá iniciar
pedindo que cada um cumprimente com um aperto de mãos o colega que estiver à
sua frente. A música volta a tocar e ao pausá-la novamente poderá pedir que
cumprimente o colega que está à sua frente dando tapinhas no ombro ou nas
costas, e assim por diante até terminar em um forte abraço.
Uma forma muito legal de trabalhar
conceitos como memória, história e documento. Revirar o lixo da
sala e aula e, com os alunos, tentar descobrir o que cada material representa,
buscando reconstituir a trajetória de cada elemento.Mexer com o lixo e transformá-lo em objeto de estudo prende a atenção dos alunos e é uma ótima forma de mostrar como funciona o trabalho do historiador.
Escutar
a musica de Lulu Santos "Como uma onda" cantar todos
juntos e depois fazer uma comparação da letra da música ao estudo de história,
muito bom. É ótima para cativar a amizade dos adolescentes e de quebra um ótimo
começo de aprendizagem do ensino de História. Pedir aos alunos para fazerem:
relatos sobre a sua história. Informações de como a sua família
chegou aqui, como ele tem contato com os seus parentes mais
distantes. O local onde ele mora, quanto tempo está lá . Todos os textos são
recolhidos pela gente, e combinamos se as histórias podem ser lidas ou contadas.
Aos que não desejarem, o texto é devolvido e comentado sem identificação. Aos
que aprovarem, deixamos fixado no quadro / mural da sala ( se possível). Isso
poderá criar um vinculo de afinidade entre os alunos ( histórias parecidas ou
afins ), desenvolver a ideia de memoria e principalmente que todos podem
"escrever" a sua história. Que não existem certezas históricas e que
a história não é factual, escrita e determinada de "cima para
baixo". Utilizar o vídeo da Chimamanda Adichie para
"reflexão ".
Entre tantas coisas que se pode fazer em sala, uma
que cria um dinamismo em sala é eu pegar um caderno, com permissão do aluno, e
começar a interpretar as informações ali contidas. Fazendo isso, numa analogia
de análise de documentos históricos, mostrar aos alunos que o Documento pode
nos dá uma informação, mas que esta informação pode não estar completa.
E ainda mostrar fotos antigas, como fotos da cidade onde mora e outras do Século XIX e início de XX, e pedir para eles adivinharem o ano da foto. Para ver como vai sua noção de tempo.
E ainda mostrar fotos antigas, como fotos da cidade onde mora e outras do Século XIX e início de XX, e pedir para eles adivinharem o ano da foto. Para ver como vai sua noção de tempo.
O
primeiro dia, especialmente para os alunos do 6º ano, é
sempre muito novo, a pouca, ou nenhuma, familiaridade com os diversos
professores, cada um com uma disciplina diferente, causa muito estranhamento.
Assim, para aproximar-se deles para se "enturmar". a primeira aula de história, geralmente começar questionando-os sobre como eles
chegaram até "aqui" (a sala de aula naquele momento). Após as
respostas, fazer então a analogia com a disciplina de modo a levá-los a
perceber como se dá o processo histórico e como ele sempre está presente em
nosso cotidiano, ainda que ignorantemente.
Uma
dinâmica interessante que provoca a participação, interpretação e
construção por parte dos alunos é a ICONOGRAFIA. Isto é, através de imagens
abrimos as portas para mediarmos os temas programáticos com diversão e
liberdade.
É
interessante retomar com os alunos do Ensino Médio, os
conceitos que estruturam a nossa disciplina. Costuma dar um bom debate.
Pode
ser incorporada em todos os anos. Pedir para os alunos escreverem justamente a
história pessoal atrelada ao que lembram o conteúdo de história ensinado ao
longo do ano, ou seja, que façam um paralelo com os fatos, acontecimentos
históricos que eles lembram, o que passaram no período, etc. serve para fazer uma avaliação da apreensão dos
alunos com o conteúdo trabalhado, mas que também pode servir para um
diagnóstico em uma turma nova. Inclusive, trabalhar essa atividade como
diagnóstico em uma sala de cursinho pré-vestibular popular, o que permitirá
tanto verificar o histórico do aluno, o que ele conhece, compreende de história
e analisar a escrita do aluno.
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